Chamada de "lavadeira, cavalinho do diabo, pito, e canzil, seu nome mais comum é libélula", pode ter-se originado dos termos latinos, libellulus, o diminutivo de livro (liber), devido à semelhança de suas asas com um livro aberto, ou libella, que significa balança, e aí o movimento de suas asas, que oscilam levemente durante o vôo, daria respaldo a esta interpretação. Eu adoro ler e sou do signo de libra...
ESPECIALISTAS NA ARTE DE VOAR
Uma libélula consegue planar, o que é impossível para a maioria dos insetos alados.
Enquanto uma abelha vibra suas asas 4 vezes por segundo e muitos mosquitos imprimem até 8 batidas, a libélula bate suas asas 50 vezes por segundo.
Irrequieta, voando incessantemente, planando, dando rasantes, subindo ou pousando como um helicóptero, a libélula parece ter sempre muita pressa.
Aparelhada com o maior olho proporcional do reino animal, a libélula usa seu sofisticado aparelho visual como um radar. Posicionando-se sempre contra a luz solar, é capaz de detectar movimentos imperceptíveis aos nossos olhos. Com visão panorâmica e a habilidade de voar verticalmente, contrabalançam esta equação evolutiva, que tem sido favorável às libélulas.
A cor definitiva do corpo e da asa das libélulas demora alguns dias para se fixar, seguindo diversos matizes de azul, amarelo e vermelho. Em algumas espécies a coloração predomina nas asas, enquanto outras possuem o abdômen colorido e asas transparentes. As cores chamativas e dois pares de asas que não se dobram as tornam incapazes de esconder-se na vegetação, representando uma desvantagem competitiva.
NÚMEROS:
- 5 espécies de libélulas estão ameaçadas de extinção
- 1 já está extinta
- existem no mundo 5.000 espécies de libélulas
- no Brasil mais de 1.200 espécies
- a libélula vibra suas asas 50 vezes por segundo (a abelha 4 vezes por segundo)
- voam de 5 a 6 horas diariamente
- tempo de vida entre sua metamorfose e morte é de 2 meses
- período entre a fecundação das larvas e a metamorfose completa pode durar 5 anos no ambiente aquático
- passará por 15 sucessivas metamorfoses
- é capaz de comer 14% de seu peso
fonte: Instituto Aqualung - Marcelo Szpilman - Biólogo Marinho